sexta-feira, dezembro 15, 2006

Ironic

"It's meeting the man of my dreams
And then meeting his beautiful wife
And isn't it ironic... don't you think
A little too ironic... and yeah I really do think..."

terça-feira, dezembro 05, 2006

Como Uma Azeitona Sem Caroço Numa Pizza Fria

Como é que é possivel não ter direito a pedir uma justificação? Deves-te achar mesmo o máximo. Eu bem sei o modo como olhas para mim enquanto arrumas os copos das mesas no fim do trabalho, para mim e para todas as outras mulheres. Mas nem isso me impediu de ir para a cama contigo. Mandei-te mensagem por volta da uma hora da manhã, nem sequer me respondeste, andavas entretido a galantear outras. Mas quando nenhuma delas te respondeu recebi eu uma mensagem tua. Já estava em casa de pijama. Otária como sou nem pensei duas vezes, saltei da cama como se de um terramoto se tratasse. Vesti-me em cinco minutos, apenas o tempo de chegares a minha casa. Ignoraste-me assim que entrei no carro e nem um beijo me deste. Fomos para casa do teu amigo, aquele que te empresta a casa para os teus biscates.
Costumo ver-te, sempre no mesmo sitio, com as mesmas pessoas. Continuas a servir as pessoas com esse teu olhar malandro e arrumas os copos enquanto as meninas te piscam o olho. Como ouvi ou li uma vez em algum lado, quando um homem não ama uma mulher gosta de várias. Hoje também não deves dormir sozinho naquele apartamento que o teu amigo te empresta para os biscates. Decididamente só aquilo que não nos pertence é que nos completa e o meu telefone que insiste em não tocar.
I'ts a little bit funny this feeling inside

quinta-feira, novembro 30, 2006

Amar sem ser amado

Estúpida. Não te entendo. Tens cá uma lata. Apareces e desapareces da minha vida como se eu fosse pouco mais que nada. Lembro-me da altura em que sentir algumas saudades tuas começava a ser estranho para alguém como eu, alguém desprovido de sentimentos pelo sexo feminino há mais de dois anos. Agora não sei o que fazer pela simples razão de que já não sei de ti há séculos. Voltaste a desaparecer. Estou cansado de esperar por ti, de te querer, de te desejar e não te ter, este vazio que não me sabe dizer se pensas em mim, se adormeces com saudades minhas ou simplesmente te deitas com outros homens. Sinto que gostas de mim, mas não me amas. Não nos demos tempo, estavamos demasiados ocupados a tentar mostrar um ao outro que somos independentes, frios, calculistas e que não precisamos de uma relação até porque a próxima que tivermos vai ser para casar. Raios detesto falar em nós no passado. Gosto de ti e tu sabes disso. Não se trata apenas do desafio que representas para mim, do desejo que sinto por esse teu corpo, pela tua volúpia, não se trata apenas desse teu feitio de menina rebelde que não se quer prender e que me deixa louco de prazer. Acho que apenas se tratam de imperfeições, imperfeições estas que gostamos um no outro, se calhar é esse o nosso problema. Não sei o que fazer quando estou perto de ti, não sei em que pensas, se sentes algo ou se apenas sou mais um, um que queres conquistar para mostrar como és boa na arte da sedução, como és fantástica, como encantas com esses teus ombros despidos de preconceitos, como mexes comigo, como fico doido só de olhar para ti enquanto serpenteias o corpo ao som da música. Contigo fico completamente desarmado, apenas me deixo ir, com medo, mas deixo-me ir. Por vezes penso que sou masoquista, que sou o único a não reparar que não me queres, mas como te quero para mim entro numa ilusão, isto porque se depender de mim eu quero que fiques para sempre, enquanto o que sinto por ti for verdade. Sim, porque o amor é eterno, enquanto dura.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Vagamente Patético

Ontem foi complicado. A noite que faz chorar e envolvermo-nos em nós próprios, é onde tudo se complica ainda mais. Vemos erros (apenas à espera de vaga). Decisões, quotidiano, emoções e sensações todos eles enganados e fora do contexto. Uma vida sem sentido. Não. Não. Não. O que é feito da emoção? Da adrenalina? A paixão que nos move? A que me move? Sim, eu sei amigas. Chega aquele dia em que acalmamos. Compomos a vida em uma rotina e forma calma. Respeitosamente discordo. Aninhar-me como uma criança a chorar lágrimas sem sentido. Um desconforto enorme. Um vazio inexplicável. Tanto por preencher. Não consigo querer isto. Vocês têm razão. Mas eu também tenho. São tempos de adaptação complicados. Penosos pela incerteza e incongruência dos pensamentos e atitudes tomadas. Eu venho prevenindo de que algo se passa. Algo não está bem. Sinto isso. Revolta-me apenas não saber o que é. Ontem apenas foi o desabrochar de algo que estava enclausurado no peito. Aninhada a chorar?!? Amiga desculpa. Confusa e sem saber o que fazer. Tenho de me refugiar no íntimo do meu ser. Sozinha. Lamento não saber o dia em que tudo isto começou, poderia tê-lo evitado. Ou talvez não. Desgosto amoroso? Não. Desiludida. Apetece-me voltar à idade dos porquês. Ter 4 ou 5 anos, poder fazer todas as perguntas e principalmente alcançar todas as respostas (por mais absurdas que possam parecer). Pergunta óbvia.
Posso voltar ao passado?
Para ter uma resposta correcta tenho que colocar bem a pergunta. Então seria.
Posso voltar para o passado?
Caminhos estranhos estes onde nos leva o pensamento.
Quanto a ti. Ficaste a perder.
Quanto a ti. Perdeste.”
20 de Outubro de 2006

quinta-feira, setembro 21, 2006

Número Mecanográfico

Parece impossível que nos tratem assim mas é verdade, e não se trata de forma alguma de um atestado de incompetência ou até de uma falta de respeito. Veja-se que é um pouco irreal conhecer toda esta família pelo nome próprio. Sim, compreendo que a esta altura estejam a pensar em que família estarei a falar. Afinal não se trata apenas de um emprego? Apenas de uma loja?
A partir daqui podia perfeitamente dissecar mais uma tese digna de um possível mestrado, quem sabe um doutoramento. Mas não. Não vamos entrar por aí. Apesar de ter uma recente entrada neste pequeno (grande) mundo, tenho já a partida, uma noção totalmente diferente dele desde que cá entrei.
Quem faz parte de um mundo que apenas passa em frente às lojas, maioritariamente sem desejo algum em lá entrar, fica completamente fascinado com o que se depara dentro das mesmas (sentido profissional). Nunca sequer ousei imaginar. Refúgio para algumas. Carreira para outras. Apenas meios para atingir um fim. Empenho e dedicação. Figuras de uma vida que jamais se esquecerão. Sorrisos que transparecem apesar das dificuldades passadas.

Valores do dia. Guias de transferência. Entradas e saída de artigos. Reposição das peças. Cestos para arrumar. Bainhas para fazer. Entregas de trabalhos semanais e mensais. Horários das colaboradoras. Mudanças de loja. Rotação de artigo. Tarefas diárias. Valores mensais. Vendas. Sorrisos. Devoluções (que tanto nos custam). Limpeza. Pedidos de cliente (poucos, senão a Marcela…). Montra. Moda. Reclamações. Básicos. Picagem. Vitrinistas. Grades fechadas com clientes no interior ainda para atender. O chão que está sempre amarelo apesar de ser branco. Reuniões mensais (lamento ter faltado à ultima). Etiquetas para os saldos. Pó. Mesmo muito pó. Pressão dos superiores. O mundo a acontecer dentro de uma loja. A nossa função não era apenas dobrar a roupa?

Sem dúvida uma família. Aprender a viver e a conviver uns com os outros. Nem sempre é fácil. Trabalhar com pessoas (leia-se clientes) com gostos, jeitos, manias, modos, maneiras e opiniões diferentes não é nada fácil. Numero mecanográfico?

Longe… muito longe disso.

segunda-feira, setembro 18, 2006

A Minha Entrada Para o Céu

Cada um escolhe o seu destino. Há quem acredite que este está traçado a partir do dia em que abrimos os olhos pela primeira vez. Como há quem defenda a ideia de que destino é algo totalmente controlado por nós que apenas depende das decisões que tomamos e soluções (fáceis ou menos fáceis) que encontramos para a nossa vida. E depois existem pessoas como eu que não defendem rigorosamente nada sobre o assunto. Isso não me atormenta os pensamentos. Sou mais daquele tipo que está preocupada com a entrada para o céu. É no mínimo chato chegar lá em cima e não poder entrar. Pior. Ter de descer novamente. Por favor. Tudo bem que a descer todos os santos ajudam mas… eu quero mesmo entrar. O que estamos dispostos a fazer para lá entrar? Tudo. Até vender a alma ao diabo! Sim eu sei. É um pouco contraditório. Como se costuma dizer, para atingir objectivos não interessam os meios. Tudo vale e vale tudo.

“A tua chave está perdida, devias tentar encontrá-la. Aprendi a trazer a minha pendurada ao pescoço, onde às vezes também ponho o coração, que tem andado demasiado fora do peito para o que seria recomendável. Sou assim, gosto de acreditar que tudo é possível, que os meus sonhos, se forem bons para mim e o melhor para o mundo se podem realizar”. (MRP)

Porque todos estamos dispostos a qualquer coisa para ser felizes. Porque todos estamos dispostos a entrar no céu. Porque todos acreditamos que existe algures um cantinho, com alguém que nos vai acolher. Mesmo que digam que não, no mais intrínseco do ser sabem que sim. Basta um mínimo percalço e é a isso que se vão agarrar com toda a fé e convicção que até ao momento nem sonhavam poder existir. Não me compreendam mal. Céu é apenas uma definição (pessoal) de um certo mundo, que à partida é perfeito (para mim). O vosso pode ser a lua. O mar. A terra. As árvores. Trata-se apenas de um conceito.
Às muitas tardes de sol no Paço dos Duques. Aos dias e dias a sorrir na Citânia. Aos passeios no parque da cidade. Às muitas noites de conversa no balcão da mui nobre Despensa do Marquês. Aos filmes inacabados. E sobretudo ao armário verde, onde vou guardar uma vida de recordações em livros e fotografias. A ti. És sem dúvida a minha entrada para o céu…

Independentemente de acreditar ou não em destino.

Who are you?

“Decididamente separadas por muitas estradas ruas e ruelas. Sem dúvida que sinto muitas, mas mesmo muitas saudades tuas. As coisas agora adivinham-se mais difíceis e complicadas. Destinos estão a ser traçados. Decisões estão e vão continuar a ser tomadas. Alcatrão, paralelo e betão. Não aceito, nem posso aceitar que a distância nos afaste, não me sinto minimamente afastada de ti. Não é mentira alguma dizer-te que penso em ti todos os dias. Aliás é um facto que pode facilmente ser provado cientificamente. Sei que não falamos todos os dias. Sei que muitas vezes andamos desencontradas entre horários de trabalho, família, problemas e resoluções dos mesmos. Sei que muitas vezes nos vamos sentir sozinhas e apesar de nos lembrarmos uma da outra nesse momento, não nos vamos contactar. Sei que vamos ter aquele abraço forte e sincero, que só os amigos têm, sempre que nos virmos. Sei que sabes que se precisares estou aqui a qualquer hora, minuto ou segundo. E sei, principalmente, que ainda vamos rir muito juntas.”
9 de Setembro de 2006

quinta-feira, setembro 07, 2006

"O tempo não se perde, gasta-se"

Não, não foi por causa da areia da praia e da brisa do mar...
Não, não foram as tardes na piscina nem os mergulhos de madrugada...
Não, não foram as noitadas de verão...
Não, não foi o sol abrasador e a cerveja gelada a descer pela garganta... (se bem que...)

Lamento ter-te abandonado. Textos não me faltam. Continuei a escrevê-los. E dou-tos. São teus.
Lamento

quarta-feira, agosto 09, 2006

Escrevo o teu nome no meu corpo para toda a gente ver, bem piroso e lamechas, como o amor deve ser… verdadeiro!

Por muito que isto dê muitas voltas, a vida dele nunca mais vai ser a mesma. Sinto-me tentada a dizer que até é capaz de correr mal. Neste dia novo estreio um coração novo. Independência, por exemplo, é algo que não vai voltar a ter tão cedo. Olho para o céu mas toda a gente foi de férias, apetece-me gritar até rebentar as artérias. É de louvar aos céus. Como pode alguém transformar-se (radicalmente) em tão pouco tempo. Não utilizo a expressão mudar. Quem me conhece sabe que uma das minhas ideias base é que as pessoas não mudam. Podem virar-se do avesso mas voltam sempre à origem. Ele há-de voltar. (Respiro fundo) E lembro-me da força. Vai dar bastantes cabeçadas, mas não quero que ele se preocupe. Nós vamos estar aqui para o apoiar. Já o estamos a apoiar. Sei que para já ele não sente isso. Está numa fase complicada. Não é todos os dias que recebemos o dom da paternidade. Procriamos mais um pouco porque eu adoro fedelhos. Deixem-me ser um pouco egoísta. Afinal com a família podemo-nos dar a esse luxo. Ser egoístas. Tenho mesmo a sensação de me terem roubado algo. E não foi algo insignificante, pelo contrário, foi demasiado importante. Gostas de filmes? Podíamos fazer um bem privado. Eu escrevo, realizo e actuo do teu lado. Algo de que todos (acho que posso falar por todos) sentimos falta. Necessidade que volte. Eu juro que suo sangue por ti. Encontraste numa nova forma de vida. Distante de nós mas perto de alguém de quem aprendeste a gostar em muito pouco tempo. Espero mesmo que sejas muito feliz e que tudo te corra do melhor modo. Envelheço ao teu lado, eu bem gordo tu bem magra, acabamos com o stock nacional de Viagra. Palavras engraçadas de proferir. Bem lá no fundo não consigo senti-las. Não são sinceras. Não quero que sejas feliz assim. Não desta maneira. Desculpa. Não consigo. Queria mais. Esperava mais de ti. Quero que sejas feliz, mas não assim. Já diz o ditado que “Deus escreve direito por linhas tortas”. Esperemos que sim. Quem sou eu (ou nós) para poder julgar. Só te queremos ver feliz porque não te sentimos feliz. Todo o riso transformado num olhar apagado.

terça-feira, agosto 01, 2006

Então baixinha como estás?

O ladrão de sonhos voltou. Achava que ele não ia voltar. É legítimo querer sonhar, mas ele não me deixa. Diz que tenho de ter os pés bem assentes no chão e que não posso esperar que as coisas me caiam do céu. Está sempre a sussurrar-me ao ouvido. Existem certas situações na vida em que temos de ponderar bastante para tomar decisões importantes. Mas o que é importante hoje pode não o ser amanhã. Tenho um amigo que costuma dizer “Dinheiro não interessa, o que interessa é ter ideias. O resto arranja-se”. Até parece fácil. Tão fácil como o sorriso que ele esboça sempre que enfrenta a vida. Aberto e sincero. Insiste em sussurrar. A vida como caixinha de surpresas que é, está sempre a aprontar. Um dia que se julgava perdido tornou-se num culminar de emoções e sensações que foram bem aproveitadas, vividas e revividas. Vamos estabelecer semelhanças com um aeroporto. Partidas. Sabes que vou estar sempre aqui. Não te livras de mim com tanta facilidade. Vou sentir falta da tua companhia, mas estamos para sempre ligadas. Até porque ainda nos devemos umas férias. Chegadas. O mesmo olhar. Aquele cheiro delicioso que só quem se conhece sente. O mesmo sorriso. O mesmo toque. O carinho que insiste e acredita em nós. Nós? (risos) A cumplicidade. A amizade. Apesar de tudo e por tudo.
E este sussurrar que não quer parar. Sim. O ladrão de sonhos voltou.

sábado, julho 29, 2006

Cortinas Cor de Laranja

A vista desta janela não se vai voltar a repetir. Foi a última noite. A última manhã. As cortinas cor de laranja vão ficar. A música que insiste em tocar em altos berros. A festa está instalada neste pequeno jardim. Estas cortinas cor de laranja. Elas sabem o que nós passamos dentro destas quatro paredes. Fantástico. Adoro esta amizade. Mais do que tudo neste momento. Estou sem dúvida muito inclinada para os meus amigos. Sinto falta deles apesar de estarem sempre do meu lado. A secretária que carregamos por estes longos três pisos... a sua dimensão e peso associam-se aos laços criados entre nós. Armários vazios. Estes sacos pretos espalhados pela casa. "Alugo dois quartos a meninas da faculdade". Carrinhos de choque. Farturas. Gelados de máquina. Marroquinos. A tipica festa. O placar está vazio. Mas as recordações ficam. E estão para durar. As árvores oscilam e o sol teima em surgir perante as pequenas nuvens que se avistam. Nunca imaginei gostar tanto da vista desta janela. E destas cortinas cor de laranja. Fica a recordação de duas amigas que hibernaram durante um longo dia. Um dia de inverno passado debaixo dos lençóis a comer e a ver televisão. Riamos tanto... adormeciamos. Tornavamos a acordar, a comer e a ver televisão. Inacreditável. Para sempre recordar.

quarta-feira, julho 26, 2006

Pedra Pomes

Ela: Não consigo acertar mais ao lado.
Eu: Ele todo romântico e tu cortas-te?
Ela: Não posso ouvir mais isto porque não queria que fosse ele a dizer.
Ela: Eu percebo. Se percebo.


Deveriam existir mais placas a dizer "CUIDADO COM O CÃO" (aquelas que vemos frequentemente nos portões). Isto sem dúvida era uma grande ideia. A esta situação a que podemos amavalmente chamar A Teoria do Cão made in Rata (não posso negar os direitos de autor da rapariga, nem quero ferir susceptibilidades) é digna de grande tese por parte da mesma. Ultimamente viu-se rodeada de certas e determinadas situações que lhe provocaram a chamada diarreia cerebral. Ela queria a todo custo que chamasse a este post "a minha amiga que tal como eu acerta sempre ao lado". Preferi declinar tal exigência. Não me leves a mal. Sabes que sou teimosa. O derivar da nossa entusiasmante conversa levou-me a recusar tal opinião. Definitivamente, apesar de apologista da tua teoria, não quero nem ouso ser tão radical. Dividiste a tua teoria em três fases (que não me atrevo a pronunciar, são demasiado chocantes), em três tipos de pessoas (confidencial), em três tipos de relações afectivas (idem). É sem dúvida deliciosa esta teoria.
Estou num dilema. Existem coisas que não posso dizer. Mas apetece-me. Apenas não as posso dizer porque não é bem. Não fica bem. Posto de outra forma, vamos lá dar a volta a questão. Já alguma vez pensaram nos três tipos de pessoas que existem nas nossas vidas? As que nos marcam de forma agressiva. As que suportamos e além de nunca conseguirmos perceber o porquê já desistimos de tentar. E as que dicididamente nos fazem ter um dia de cão.
Vamos apoiar-nos no terceiro tipo.
Segundo aqueles senhores de olhos em bico estamos no ano do cão. E acho que eles têm mesmo razão. Diz-se uma variedade de pedra muito porosa, que serve para polir ou limpar, resultante da solidificação rápida da lava. Tanta coisa que necessitava ser polida e bem limpa. Dar um certo brilho. Lustro. Só ficava bem. Tenham atenção. Muito cuidado com o cão. Quanto à conversa. Adorei. Obrigada. Acordei mesmo para a vida. Para isso servem os amigos.

À minha amiga que tal como eu acerta sempre ao lado

terça-feira, julho 11, 2006

Palavras Cruzadas no Destak

Aquelas fantásticas trocas de olhares. Expressões. Telefonemas onde dividimos e partilhamos conversas sobre carris. Sorrisos cúmplices são trocados devido a devaneios que se passam à nossa volta. Trabalho, lazer, cusquisses, desabafos, leituras, estudos, discussões, momentos, pequenas e grandes experiências. O cair do dia. Vozes altas e vozes baixas. Dormir. Viver. Descobrir. Respirar e esperar. Um último olhar. Ambos sabemos que não nos vamos ver mais. Um adeus. Até um dia. A vida vai continuar e podemos nunca mais partilhar aquele olhar. Aquele sorriso que faz perceber que ambos somos estranhos e ao mesmo tempo conhecidos. Ambos viajamos para um qualquer destino. Somos descobertos e descobrimos. Por escassos minutos ou até por uma hora. Estamos lá e partilhamos. Temos de partilhar. De conviver. Podemos não proferir uma palavra, mas trocamos pequenos gestos. Sorrisos. Quem sabe pensamentos do que nos rodeia. Conhecemos histórias e historietas. Fazemos parte uns dos outros e por vezes somos alheios a tudo isto. Afinal apenas se tratam de vidas cruzadas. Guimarães-Porto.

domingo, julho 09, 2006

Estágio

Até parecia mal de minha parte não fazer referência a um jantar muito especial que decorreu na passada sexta feira, dia 7 de Julho de 2006. Porque especial? Porque foi o culminar de muitos meses a trabalhar arduamente... sim, eu sei que as professorinhas concordam comigo. Mas não só... porque teve a proeza de juntar seis grandes talentos! Só fazia falta quem lá estava. Isabel e Silvia (será que devia dizer professora antes dos nomes próprios?), Francisco e Cristiano (inexplicáveis), eu e a Rolino (ligeiramente atrasadas... mas foi sem querer). Laje do Senhor do Padrão (espero não me ter enganado). Chic (este está certo de certeza).
Jantares como este podem vir muitos mais...

E... Cristiano, para a próxima despede-te das pessoas sim?

Portugal

obrigada

quinta-feira, julho 06, 2006

Que Chatice...

Não do meu agrado, e quem me conhece sabe bem, ouvi muitas vezes e as mais variadas pessoas a queixarem-se do excesso de informação sobre o Mundial de 2006. Já chega diziam eles. E finalmente chegou. Não foi lá muito bom para nós. Também não foi mau. Mas vamos ter aquele pensamento bonito (que sempre nos aconselharam a ter) e dizer todas as coisas bonitas que nos vierem à cabeça sobre a nossa Grandiosa Selecção.
Permitam-me dizer que aquelas peças (giria jornalística) realizadas pela SIC estão um pouco mórbidas. Parece que morreu alguém não acham? Musica lenta (fúnebre)... jogadores em campo... os nomes a surgir.... dá arrepios.
Vamos apoiar e dar apoio. (ups) Desculpem. Lamento imenso. Mas não consigo concordar. Sim são os nossos heróis. Sem dúvida que são o nosso orgulho. Mas estou um pouco reticente. É chato, digo mais, aborrecido nunca ganhar nada. Na hora h ficamos sempre para trás. Não me crucifiquem por querer mais. Muito mais. Ai e tal fomos roubados (não concordo). Ai e tal somos pequeninos (nunca ouviram dizer que o tamanho não importa). Desculpas e mais desculpas. Eu como benfiquista até que estou habituada... mas adiante, até porque não percebo nada de futebol.O que é demais é exagero. Até sábado.

segunda-feira, julho 03, 2006

Nosso Vizinho

"Alemania 2006
Inglaterra - Portugal

Héroe Ricardo El portero detiene tres penaltis y hace semifinalista a Portugal, que fue mejor que Inglaterra

Muy quieto y pegado a su línea de gol, Ricardo se metió en una burbuja de paz mientras el mundo explotaba a su alrededor. La tortura de la rueda de los penaltis había invadido a los lanzadores, a sus compañeros y a los aficionados, pero nunca a Ricardo, que permaneció impasible, ajeno a las caras desencajadas, las bocas secas, las muecas de dolor. Paró tres penaltis.


Cayetano Ros - Gelsenkirchen"
El País

sexta-feira, junho 30, 2006

Espelhos

Com esta minha nova faceta de estar constantemente enclausurada dentro de um shopping, dou comigo mesma a tornar-me ainda mais observadora. Entre horas, horas extra e mais uma sexta-feira de trabalho, vou almoçar aquelas enormes praças de alimentação onde todos almoçamos, lanchamos e jantamos como uma grande e reunida familia (em que cada um paga o seu óbvio). Naquele aglomerado gigante de pessoas deparo-me com uma determinada situação. Em uma esquina existe um pequeno restaurante (uma churrasqueira) que oferece pratos do dia
Prato + Sopa + Bebida = 4.90 (nunca fui boa a matemática mas se eles dizem)
e que por sinal tem um simpático balcão virado para a parede. Mas não é uma simples parede. É uma parede que reflete a pessoa que está na suposta pausa de descanso a tirar a barriga de miséria. Um espelho. Fiquei mesmo interessada no dito espelho. Nos dias que correm e na azáfama que é o dia a dia de cada um, o que será melhor. Reparar bem em nós próprios durante a hora sagrada? Ou ficar a olhar para uma parede a agonizar o resto do dia que ainda está para vir? As perguntas ficam no ar... Quanto a mim? Não obrigado. Prefiro ter a minha refeição no centro da praça. Afinal, nunca tive uma boa relação com aqueles vidros reflectores.

quarta-feira, junho 28, 2006

Sim o anterior é para ti...
Perieco-Mecotreco-Lecorreco-Seconeco-Italiota-ZéBolota-ZéMarmota-Zé-Cabeça-de-Angoreta. (dito por ele em 5 segundos)

Helenífico?? Só podia vir de ti.

Isto de toda a gente ter um blog tem muito que se lhe diga... Cada um escreve o que quer e o que bem lhe apetece. Conheço um caso de uma personagem que gosta de (leia-se adora) dar aso à própria imaginação, que por sinal, até é bastante fértil e escreve coisas do arco da velha. Perdi longos minutos (2 ou 3... não. Foram mesmo longos minutos) a devorar as letras que acompanham o raciocinio dele. Ele, muito interessado na minha Humilde opinião (humilde com letra maiúscula para ser mais relevante) pergunta-me o que achei. Muito bem dizia eu. E acho mesmo muito bem. Vou até incentiva-lo a escrever mais, porque são completamente deliciosas as frases que ele consegue construir com aquelas palavras. De génio diria eu. Entre textos e textos e mais textos, com os mais variados temas (entenda-se gays gays e mais gays) descobri lá algo extremanente arrasador (e eu que até estava a gostar). Como pode alguém atirar a culpa para D. Afonso Henriques? Fundador da monarquia portuguesa e um dos vultos mais notáveis da nossa história... O nosso Herói (mais uma vez maiúscula para dar ênfase). Não posso concordar...

"D. Afonso, vendo conquistada definitivamente a independência de Portugal, ambicionou aumentar o território, apertado em limites estreitíssimos. Cingido ao norte e a leste pelo reino de Leão, ao ocidente pelo oceano, Portugal só podia ampliar-se para o sul à custa de renhidas batalhas e porfiada luta. Começou então uma série de conquistas, qual delas mais valentemente disputada aos mouros."

Percebes agora o que eu queria dizer? Vá lá rende-te... O homem era topo naquela altura!! Best of The Best of The Best Sir! (ando a ver muitos filmes). Prometes que corriges. Não precisas alterar. Escreve apenas aquelas palavras que só tu sabes escrever a dar valor ao nosso Afonsinho. Já diz na muralha da mui nobre cidade "Aqui Nasceu Portugal"!
Quanto ao teu blog... continua. Inspira-te. São pessoas como tu que fazem brotar a inspiração em pessoas como eu. Gostei.

domingo, junho 25, 2006

Romance de Uma Noite de São João

A noite que era impossivel passar em branco. A grande jantarada (obrigada Ana por nos receberes), a companhia, a diversão, o companheirismo, a caminhada, as gargalhadas, os copos (este ano não foram muitos) e sem dúvida a companheira de cama!! Divinal! (risos) Tinha saudades! Mas estavamos apenas três... faltava uma quarta pessoa! E que falta ela nos fez... Mas esteve sempre dentro do acontecimento!! Sempre presente no meu pensamento. Não me esqueci de ti nem por um segundo. Entre Baile de Verão e Poeira tu estavas sempre lá! O aparelho telefónico ajudou. Quatro mulheres distintas. Por breves instantes posso excluir-me. Vocês são fantásticas. Cada personalidade diferente. Única. A noite acabou onde sempre acaba. Não varia. Muitas emoções foram vividas de modo diferente. Um passado. Um rompimento. Um novo amor. Pelo menos não vimos ninguém a dar cabeçadas no chão. Nem fomos expulsas. Lembram-se? Por favor! Aquilo foi agitado. Uma vez por ano, no mesmo destino, histórias novas se passam. Nem sempre boas. Nem sempre más. Apenas nossas. Recordações. Pessoas novas. Pessoas conhecidas. Um mundo não original numa praceta. Já me posso incluir. Gostava de ter ido tomar o pequeno almoço contigo.
Venha o próximo.

quarta-feira, junho 21, 2006

Bicho Papão

Não me interpretem mal, longe de mim querer ferir susceptibilidades. Mundos cor-de-rosa não existem nem nunca existiram. Adiante. Prisão. Por vezes sentimo-nos presos a algo… ou alguém. Chamam-lhe hábito, mas… não sei. A mim sempre me apeteceu chamar-lhe comodismo. Quem sabe ociosidade. Este foi durante algum tempo tema de bastante interesse para mim. Digno de tese dizia eu na altura. Uma espécie de cliché. Um gosta. O outro também gosta. O que é gostar? O que é que se sente quando se vive com alguém mais do que o tempo estritamente necessário. Passa a ser um hábito? Ociosidade? Diz quem sabe que o Homem é um animal de hábitos. Hábitos esses que por vezes levam à sua própria infelicidade. Outra questão. Porque queremos ser infelizes ou menos felizes por um hábito? Chamo-lhe ociosidade. Bem… agora sei por desisti desta tese… são mais perguntas do que respostas. Mas não devemos desistir. Cor-de-rosa ou não a vida está aí. Aprender com cada erro. Com cada cabeçada (perdoem-me a expressão mais uma vez).

segunda-feira, junho 19, 2006

Uma no Cravo Outra na Ferradura

Mais uma vez aconteceu. Já era suposto. A razão? Não sei. Nunca vou saber. Não me vais explicar. Porque é que me tenho de sentir culpada. Sentimo-nos culpados quando gostamos. Tudo gira a nossa volta. A culpa. O sentimento. Sentimo-nos “indisponíveis”, sentimo-nos vulneráveis, tudo é caos, tudo é trágico. Tu conheces-me. Isso assusta-me ainda mais. Porque te comportas assim se sabes que isso me magoa. Não importa. Não me vais explicar. És de poucas palavras. Certas. Concisas. Objectivas. Nunca proferes uma vírgula fora do contexto. Tudo pensado, tudo racional. A razão. Sim, é essa a palavra que te define, razão. Engraçado. Conheço-te como outra pessoa. Um outro alguém que vive dentro de ti. Uma segunda pessoa que, de alguma forma me fascinou. Que vive de modo intenso. Age sem pensar. Deixa as emoções a flor da pele. Podias voltar. Não. Desculpa. Não posso pedir isso. Sei que não posso. Não devo. Tudo foi divino. Perfeito. Não ouso voltar a repeti-lo. Não quero estragar o que de tão forte nos uniu. Gosto de pensar que foi por mim, que foi comigo que descobriste esse teu jeito fantástico de ser. Não me interpretes mal. Sei que és maravilhoso de todas as formas. Raios. Sinto mesmo a tua falta.

sábado, junho 10, 2006

Rei Leão

Fotos fotos fotos. Vidas em fotos. Vidas em uma foto. Eu. Tu. A familia. Os amigos. Os colegas. As festas. As noitadas. Os acontecimentos mais importantes. Ou não. O trabalho. O profissionalismo. A competência. A responsabilidade. Mais familias. Mais amigos. Outro emprego. Mais um emprego. As contas. Os aniversários.
Sim sim a roupa está quase pronta. Já vai.
Os amigos dos amigos. Os romances. Novas etapas. Um carro. A casa. As jantaradas. As prestações. A economia. O desenvolvimento. As traições. Os filhos. Mais responsabilidade. O perdão.
Fotos fotos e mais fotos...
Hoje também não sei de ti.
Aqueles acontecimentos.

sexta-feira, junho 09, 2006

Conde Margaride

Dez minutos? Tanto tempo? O que é que andas a fazer assim de tão importante? Uma Coca-Cola por favor. Não adoram vibrar com um bom anúncio publicitário? São tão giros!
Palmas. Palmas. Palmas.
Palmas para mim.
Palmas para ti.
Palmas para nós.
Se bem que aquele do
Blá Blá Blá?
Blá.
Está demais! Originalidade fantástica. Aliás apenas aquela à qual estamos habituados. Já chegavas não? Tanto tempo? Mas também…. O que é esperar dez minutos para alguém que já esperou mais de três anos.
Pois já não vale a pena vires… encontramo-nos em uma próxima altura.
Sim chorei. Tu também choraste! Porque ris de mim? Engraçado. Os teus olhos ainda brilham quando me olhas. Gosto.
Amanhã em tua casa e falamos melhor sobre o trabalho. As ideias não param de brotar. Bem. Muito bem.
Ainda não? Já me davas um toque não? Raio de geração de telemóveis. Risos.
Não, ainda não chegou. Estou só a comer qualquer coisa. Já vais? Ok. Diverte-te! Juízo. Foi num casamento que nos conhecemos. Lembras-te? “As bruxas atraem-se”. Risos.
Férias? Luxos? País em crise? Claro! Então não!
Toca. Toca. Toca. Vá lá.
Porque não tocas? Tens alguma coisa contra mim? Gosto tanto de ti querido. Vá lá. Não custa nada. É só tocar para um sorriso aparecer.
Não deves ter muitos amigos pois não?
Com esse feitio. Ok. Possessa.
Enganei-me.
Não são dez minutos.
:(

Uma não te chega.
Quem não te conhecer que te compre.

segunda-feira, maio 08, 2006

Cartas

Recordações. Tudo começou naquelas fantásticas tardes de verão. Um pouco mais novos do que somos hoje. Apanhavamos sol. Jogavamos às cartas. Os romances nasciam à nossa volta. "Não há coincidências". Sim. Aquele livro amarelo. Grandes risadas naquele verão. Muitas longas e boas conversas. Uns cafezinhos.
Et voilá! Nasce uma amizade. Como diria o outro: Inacreditável!!
Conhecer-te foi dos melhores momentos da minha vida. Criamos um laço de amizade tão consistente que já sobreviveu às mais variadas crises. E tu estás sempre comigo. Estamos sempre juntos. E estamos longe. Cartas. Não há nada tão belo como trocar correspondência. Suspirar perante aquela caixa. Sim. Estão numa caixa. Muito bem tratadas. Conservadas. São o meu tesouro. A minha reliquia. Se as leio? Não muito. Tenho medo de as gastar. De esgotar as palavras que lá existem.
Mas uma amizade não se dissipa.
Logo à noite, encontramo-nos no muro?

domingo, maio 07, 2006

Probalilidades

A multidão anciava por um desfecho melhor. A esperança é a última a morrer. Não é o que dizem? Devem dizer. Vi muita dessa. Nos olhos deles. Pena ela não ter aparecido. Terá sentido vergonha? Será que fugiu assustada?
Ela volta... Volta sempre...
E eles vão estar aqui para a receber como se nunca a tivessem perdido.
Lágrimas. Mas a voz continua a dizer: Ela volta!
Vão sofrer. Estão a sofrer. Mas passa. Não é o que dizem? Devem dizer.
Acabou. Enfim.
Diz o povo: Para o ano há mais!! Mas neste caso. Ainda este ano vai haver mais.
Nós vamos estar aqui. Sempre estivemos. Vamos continuar a estar.

sábado, abril 22, 2006

... vidas ...

Estou aqui só mesmo para dizer que o dia de Páscoa não foi o mesmo sem ti... Afinal quem é que eu tinha para ir acordar? Ninguém! Passei naquele corredor. Entre aquelas casas. Hesitei. Algo se passa. Algo não está igual. Porque é que a porta está fechada. Sempre esteve. Mas eu abria-a. Naquele dia não. Não tinha lá ninguem para acordar. A falta que alguém nos pode fazer. Muitos almoços estão por vir... e já não te tenho lá. É tão estranho. Parecia tão banal. Que mistério.
Este é para ti.
Senti a tua falta.
Tenho saudades tuas.
Adoro-te.

Desassossego

"Outro método, mais subtil esse e mais dificil, é habituar-se a encarnar a dor numa determinada figura ideal. Criar um outro Eu que seja o encarregado de sofrer em nós, de sofrer o que sofremos." F.P.

Inquietação. Insatisfação. Mágoa. Aflição. Sofrimento. Pensamentos derrotistas. Onde está escrito que tudo vai correr bem? Quem decidiu assim? Não sei. Não sabe ninguém. Como aprendemos a manusear a dor? Não sei. Mas será que alguém sabe?
Tantas perguntas. Alguém me dá respostas?
Porque sofrer? Porque é que o sofrimento está maioritariamente dirigido para uma inclinação exclusiva dos nossos maiores sentimentos. Dos nossos pensamentos prioritários.
Será que todos deveriamos ter um outro Eu. Um outro alguém para suportar a nossa dor. Alguém que "fique" com o pior dos nossos dias. Com o prejudicial das nossas noites mal dormidas. Com a insensatez dos nossos actos. Mas também alguém que possa ponderar por nós. Mostrar-nos o caminho certo.
Este post avançou por caminhos estranhos... Hoje é um dia estranho...
Uma valsa pode ser? Há por aí um rei?

Havemos de voltar.

sexta-feira, abril 21, 2006

Era uma vez...

Porque não começar como uma historieta daquelas com um final próspero e com muita sorte!! Será que vamos ser assim? Afortunados? A ver vamos...
Aqui vão decorrer peças teatrais de acontecimentos terriveis e comoventes... habilidades e perícias adquiridas no exercicio de uma arte ou ofício! Vai ser a consagração de algo que jamais poderá ser explicado... Ou será um mero blog?? Sem composição, sem mistura, singelo, puro... Um blog intuitivo...


Havemos de voltar.