“Ontem foi complicado. A noite que faz chorar e envolvermo-nos em nós próprios, é onde tudo se complica ainda mais. Vemos erros (apenas à espera de vaga). Decisões, quotidiano, emoções e sensações todos eles enganados e fora do contexto. Uma vida sem sentido. Não. Não. Não. O que é feito da emoção? Da adrenalina? A paixão que nos move? A que me move? Sim, eu sei amigas. Chega aquele dia em que acalmamos. Compomos a vida em uma rotina e forma calma. Respeitosamente discordo. Aninhar-me como uma criança a chorar lágrimas sem sentido. Um desconforto enorme. Um vazio inexplicável. Tanto por preencher. Não consigo querer isto. Vocês têm razão. Mas eu também tenho. São tempos de adaptação complicados. Penosos pela incerteza e incongruência dos pensamentos e atitudes tomadas. Eu venho prevenindo de que algo se passa. Algo não está bem. Sinto isso. Revolta-me apenas não saber o que é. Ontem apenas foi o desabrochar de algo que estava enclausurado no peito. Aninhada a chorar?!? Amiga desculpa. Confusa e sem saber o que fazer. Tenho de me refugiar no íntimo do meu ser. Sozinha. Lamento não saber o dia em que tudo isto começou, poderia tê-lo evitado. Ou talvez não. Desgosto amoroso? Não. Desiludida. Apetece-me voltar à idade dos porquês. Ter 4 ou 5 anos, poder fazer todas as perguntas e principalmente alcançar todas as respostas (por mais absurdas que possam parecer). Pergunta óbvia.
Posso voltar ao passado?
Para ter uma resposta correcta tenho que colocar bem a pergunta. Então seria.
Posso voltar para o passado?
Caminhos estranhos estes onde nos leva o pensamento.
Quanto a ti. Ficaste a perder.
Quanto a ti. Perdeste.”
20 de Outubro de 2006
quarta-feira, outubro 25, 2006
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