O ladrão de sonhos voltou. Achava que ele não ia voltar. É legítimo querer sonhar, mas ele não me deixa. Diz que tenho de ter os pés bem assentes no chão e que não posso esperar que as coisas me caiam do céu. Está sempre a sussurrar-me ao ouvido. Existem certas situações na vida em que temos de ponderar bastante para tomar decisões importantes. Mas o que é importante hoje pode não o ser amanhã. Tenho um amigo que costuma dizer “Dinheiro não interessa, o que interessa é ter ideias. O resto arranja-se”. Até parece fácil. Tão fácil como o sorriso que ele esboça sempre que enfrenta a vida. Aberto e sincero. Insiste em sussurrar. A vida como caixinha de surpresas que é, está sempre a aprontar. Um dia que se julgava perdido tornou-se num culminar de emoções e sensações que foram bem aproveitadas, vividas e revividas. Vamos estabelecer semelhanças com um aeroporto. Partidas. Sabes que vou estar sempre aqui. Não te livras de mim com tanta facilidade. Vou sentir falta da tua companhia, mas estamos para sempre ligadas. Até porque ainda nos devemos umas férias. Chegadas. O mesmo olhar. Aquele cheiro delicioso que só quem se conhece sente. O mesmo sorriso. O mesmo toque. O carinho que insiste e acredita em nós. Nós? (risos) A cumplicidade. A amizade. Apesar de tudo e por tudo.
E este sussurrar que não quer parar. Sim. O ladrão de sonhos voltou.
terça-feira, agosto 01, 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário