From left to right: Ralph Wiggum (on his father's shoulders), Chief Clancy Wiggum, Edna Krabappel, Principal Seymour Skinner, Scratchy (front), Agnes Skinner, Krusty the Clown, Apu Nahasapeemapetilon (with his octuplets), Moe Syszlak, Itchy (front), Otto Mann (back), "Grampa" Abraham Simpson, Homer Simpson, Santa's Little Helper (dog), Marge Simpson, Maggie Simpson (on Marge's arm), Lisa Simpson (front), Snowball II (cat), Ned Flanders, Bart Simpson (front), Selma Bouvier, Todd Flanders (front), Hans Moleman (back), Patty Bouvier, Rod Flanders, Waylon Smithers, Charles Montgomery Burns, Jimbo Jones, Milhouse van Houten (front), Martin Prince, Groundskeeper Willie (back)
segunda-feira, janeiro 29, 2007
The Simpsons
From left to right: Ralph Wiggum (on his father's shoulders), Chief Clancy Wiggum, Edna Krabappel, Principal Seymour Skinner, Scratchy (front), Agnes Skinner, Krusty the Clown, Apu Nahasapeemapetilon (with his octuplets), Moe Syszlak, Itchy (front), Otto Mann (back), "Grampa" Abraham Simpson, Homer Simpson, Santa's Little Helper (dog), Marge Simpson, Maggie Simpson (on Marge's arm), Lisa Simpson (front), Snowball II (cat), Ned Flanders, Bart Simpson (front), Selma Bouvier, Todd Flanders (front), Hans Moleman (back), Patty Bouvier, Rod Flanders, Waylon Smithers, Charles Montgomery Burns, Jimbo Jones, Milhouse van Houten (front), Martin Prince, Groundskeeper Willie (back)
sábado, janeiro 27, 2007
Cubículo Analítico
Tudo começou com uma simples viagem que durou sensivelmente cinco anos. Não há muito para contar, apenas se tratou de uma breve corrida contra o tempo. Desta corrida bastante entusiasmante restaram apenas cinco fenómenos raros da natureza. Fenómenos estes excessivamente raros que nem ouso pronunciar os seus nomes.
Pensei em retratar certas experiências vividas…
Pensei em retratar certas experiências vividas…
“Não é que resolvemos ir todos para os copos? Inacreditável… íamos só tomar um cafezinho. Mas era a primeira vez do Luisinho connosco, tínhamos de lhe ir mostrar o nosso mundo. Jantarzinho em casa da Dani e quando demos por nós já estávamos no ¼ de Águas a beber sangria. E porque não irmos jogar bilhar? Estavamos por tudo…o grupo estava agradável e quando nos apercebemos até já chupávamos as laranjas. Nest stop… Estado Novo. Ok, sem comentários. Luís (o porta-copos) este é para ti.”
“A nossa menina fashion não está nada bem… apaixonou-se e temos de a animar. Sabemos que não é nada fácil. Vamos lá às nossas parvoíces. Plano: Joãozinho na baliza. Super prático. É só atar as mãos e as pernas, tem de estar nu e depois e só rematar. Pormenor: tem de ser no dragão, no fim de um jogo qualquer. Atenção ganha quem acertar mais vezes. No fim damos uma hipótese de reconciliação. Se não resultar volta para a baliza ok?”
“Então onde vai ser o jantar deste ano? No sítio do costume? Ok pode ser. O grupo também o de sempre? Ok. Às 21h00 encontramo-nos. O churrasco já está no prato e não podemos deixar aquecer o vinho no copo. Vá lá mais um brinde!! Mafas tas a topar que ele acha que vai ficar com as duas? Girassol? De onde surgiu? Estava ao telefone não percebi, mas também não é para perceber. Siga para o recinto. Ups, já estamos cá dentro. Hello?!?!? Como entramos… se calhar amanhã pensamos nisso. O segurança apalpou-nos. Finalmente!!” ( segundas-feiras de queima)
“Estamos mesmo fartas de não fazer nada de jeito. Vamos fazer exercício? Como somos contra ginásios, vamos a uns passeios ao parque da cidade. Ficamos em forma e respiramos ar puro. Bora lá? Aí vão duas tolinhas por lá fora... andamos, andamos, andamos e tornamos a andar. Paramos, uns exercícios, duas de treta. Como já não se faz mais nada e tal… vamos lanchar? Siga!! Destino: Torta de Noz, Matosinhos. Parece impossível mas é verdade. Os nossos corpinhos danone mantêm-se com bolos e lanches maravilha na Torta de Noz.” (para a Kitty)
“Estágio? Foi feito para nós, não foi Clarinha? Se foi. A companheira de trabalho mais fantástica e divertida que já alguma vez tive! Se não era o balanceamento esquecido, eram as viagens de carro em que andávamos perdidas nas ruas da invicta. Se não fossem as imagens a ficarem péssimas, era o contacto que na hora H nos dava um fora. Se não eram as mentirinhas profissionais, era o stress de não obter resposta para a realização da recta final. Como voltava a repetir aquele estágio só para passar mais tempo precioso contigo. As nossas histórias e invenções. As gargalhadas de encher os olhos de lágrimas. Tantas histórias… foi um verdadeiro ano de emoções. Não te preocupes com o meu cavaleiro andante. Se não vier, não faz mal. Tenho-te sempre a ti para te animar.”
Impossível descrever todas. Alguma história que se lembrem? Eu lembro-me de várias… desde as quebras de tensão da Mafaldinha, às três horas que a Dani demorou a arranjar-se para irmos prós copos (como ficamos zangadas). Os desmaios da Rolino em todas as casas nocturnas do Porto e arredores. As tardes de chá e cusquisses (lembras-te da vez que o Israel ouviu tudo? risos). Relembrem. Comecem a relembrar e recordem o que passamos. Cada história, cada minuto, cada momento. Não se tornem assim tão atarefadas, tão ocupadas, tão distantes.
“Hoje acordei zangada. Há coisas que não se fazem. Tiraram as palavras cruzadas do Destak.”
História do Romance
O meu primeiro amor foi um trapézio sem rede. Todos o são. A aventura de entrar num mundo desconhecido, onde príncipes e princesas vão deixar de existir. A verdade das mentiras e das desilusões vai tornar-se tão natural, tão simples, tão básica. Aprendemos a recear as relações. A ponderar. Deixamos a ingenuidade que outrora tínhamos e passamos a reflectir sobre tudo e mais alguma coisa.
Existe sem dúvida quem continue num trapézio sem rede… pessoas com objectivos tão altos na vida pessoal que incluem casamento, filhos, casa, jardim, cão, empregada, carro e todas aquelas grandezas que tornam a maioria das mulheres e homens felizes.
Há quem não se importe de bater com a cabeça na parede desde que obtenha o lar que tanto deseja, que tanto sonhou. Não pensam se vão sofrer, apenas pensam no que vão atingir. Não se importam com as inúmeras discussões, desde que não fiquem solteiras. Não lhes interessa se ele de vez em quando dá uma facada no tão perfeito matrimónio, desde que lhe dê um lar seguro. Não ficam indignadas se não era bem aquilo que sempre sonharam… desde que o resto do mundo não ache isso e a ache perfeita. Aparências, é apenas e somente disso que se trata. Aparências. Não condeno.
Por outro lado existe algo a que eu simpaticamente chamo de não-relação. Aquela que te faz viver num limbo constante entre dor e prazer, em que se se quer viver neste tipo de relação tem que se ter a certeza que isso não interfere com a auto-estima. Principalmente tem que se viver com a revolta, porque neste tipo de relação temos direito ao prazer mas não o direito de exigir. No entanto, não vão procurar quem queira exigir, até porque não querem que lhes seja exigido nada. Faz parte. Tudo é casual. Tudo se trata de um jogo em que ganha quem não se apaixona, ou finge não se apaixonar. Quem diz que está tudo bem e por dentro se desintegra com as mentiras que propõe a si próprio. E chega a altura em que pensa que consegue algo mais. Em que quer a pessoa só para si. E aí… aí já é tarde. Porque percebe que só pode ter essa pessoa no terreno dela, partilhando-a com outras pessoas e com regras que apenas concorda, não dita.
Homens e mulheres são iguais… Ambos têm vontades para saciar… Todos temos modos diferentes de querer e de obter as coisas. Temos meios diferentes para atingir os nossos fins. Todos escolhemos o caminho que pensamos ser o mais acertado. Por vezes caímos e percebemos que não era bem aquilo que desejávamos. Mesmo assim continuamos a querer e a desejar o que tanto nos prejudica e magoa. O caminho é reflectir e não ignorar e pensar que vai passar.
“Uma pessoa assim… que se habitua a ter o que quer sem lutar… não vai atrás de ninguém, visão de homem…”
Existe sem dúvida quem continue num trapézio sem rede… pessoas com objectivos tão altos na vida pessoal que incluem casamento, filhos, casa, jardim, cão, empregada, carro e todas aquelas grandezas que tornam a maioria das mulheres e homens felizes.
Há quem não se importe de bater com a cabeça na parede desde que obtenha o lar que tanto deseja, que tanto sonhou. Não pensam se vão sofrer, apenas pensam no que vão atingir. Não se importam com as inúmeras discussões, desde que não fiquem solteiras. Não lhes interessa se ele de vez em quando dá uma facada no tão perfeito matrimónio, desde que lhe dê um lar seguro. Não ficam indignadas se não era bem aquilo que sempre sonharam… desde que o resto do mundo não ache isso e a ache perfeita. Aparências, é apenas e somente disso que se trata. Aparências. Não condeno.
Por outro lado existe algo a que eu simpaticamente chamo de não-relação. Aquela que te faz viver num limbo constante entre dor e prazer, em que se se quer viver neste tipo de relação tem que se ter a certeza que isso não interfere com a auto-estima. Principalmente tem que se viver com a revolta, porque neste tipo de relação temos direito ao prazer mas não o direito de exigir. No entanto, não vão procurar quem queira exigir, até porque não querem que lhes seja exigido nada. Faz parte. Tudo é casual. Tudo se trata de um jogo em que ganha quem não se apaixona, ou finge não se apaixonar. Quem diz que está tudo bem e por dentro se desintegra com as mentiras que propõe a si próprio. E chega a altura em que pensa que consegue algo mais. Em que quer a pessoa só para si. E aí… aí já é tarde. Porque percebe que só pode ter essa pessoa no terreno dela, partilhando-a com outras pessoas e com regras que apenas concorda, não dita.
Homens e mulheres são iguais… Ambos têm vontades para saciar… Todos temos modos diferentes de querer e de obter as coisas. Temos meios diferentes para atingir os nossos fins. Todos escolhemos o caminho que pensamos ser o mais acertado. Por vezes caímos e percebemos que não era bem aquilo que desejávamos. Mesmo assim continuamos a querer e a desejar o que tanto nos prejudica e magoa. O caminho é reflectir e não ignorar e pensar que vai passar.
Falta sempre alguma coisa… e quem não o admite continua no trapézio sem rede.
“Uma pessoa assim… que se habitua a ter o que quer sem lutar… não vai atrás de ninguém, visão de homem…”
Nogueira
"Implacável, é uma pessoa estranha e cheia de contrastes, um pouco egoísta, agressiva, nobre, de horizontes amplos, de reacções inesperadas, espontânea, de ambição sem limites, nada flexível, é uma companhia difícil e pouco comum, nem sempre agrada mas é admirável, com um génio estratégico, muito zelosa e apaixonada, não se compromete."
Há quem diga que sou assim...
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Valsinha
Um dia ele chegou tão diferente
Do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a de um jeito muito mais quente
Do que sempre costumava olhar
E não mal disse a vida tanto
Como era o seu jeito sempre falar
E nem a deixou só num canto
E pra seu grande espanto
Convidou-a pra rodar
Aí, ela se fez bonita
Como há muito tempo
Não ousava usar
Seu vestido decotado
Cheirando a guardado, de tanto esperar
Então os dois deram-se os braços
Como a muito tempo, não usavam dar
E cheios de ternura e graça
Foram para a praça, começaram a se abraçar
Aí, dançaram tanta dança
Que a vizinhança logo despertou
E foi tanta felicidade
Que toda cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos
Tantos gritos roucos
Como não se ouviam mais
E o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz
Chico Buarque / Vinícius de Moraes
Do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a de um jeito muito mais quente
Do que sempre costumava olhar
E não mal disse a vida tanto
Como era o seu jeito sempre falar
E nem a deixou só num canto
E pra seu grande espanto
Convidou-a pra rodar
Aí, ela se fez bonita
Como há muito tempo
Não ousava usar
Seu vestido decotado
Cheirando a guardado, de tanto esperar
Então os dois deram-se os braços
Como a muito tempo, não usavam dar
E cheios de ternura e graça
Foram para a praça, começaram a se abraçar
Aí, dançaram tanta dança
Que a vizinhança logo despertou
E foi tanta felicidade
Que toda cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos
Tantos gritos roucos
Como não se ouviam mais
E o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz
Chico Buarque / Vinícius de Moraes
sábado, janeiro 13, 2007
ex-amor
Sempre sonhamos
Com o mais eterno amor
Infelizmente
Eu lamento, mas não deu
Nos desgastamos
Transformando tudo em dor
Mas mesmo assim
Eu acredito que valeu
Quando a saudade bate forte
É envolvente
Eu me possuo
E é na sua intenção
Com a minha cuca
Naqueles momentos quentes
Em que se acelerava o meu coração
Martinho da Vila
Com o mais eterno amor
Infelizmente
Eu lamento, mas não deu
Nos desgastamos
Transformando tudo em dor
Mas mesmo assim
Eu acredito que valeu
Quando a saudade bate forte
É envolvente
Eu me possuo
E é na sua intenção
Com a minha cuca
Naqueles momentos quentes
Em que se acelerava o meu coração
Martinho da Vila
quinta-feira, janeiro 04, 2007
Designativa de Satisfação
"Quando sou boa, sou muito boa... quando sou má, sou ainda melhor." Mae West
Subscrever:
Mensagens (Atom)